De acordo com a
Polícia Federal (PF), esta nova etapa da Carne Fraca apura crimes de corrupção
passiva praticados por auditores fiscais agropecuários federais em diversos
estados. As irregularidades eram realizadas para beneficiar um grupo
empresarial do ramo alimentício, que passou a atuar em colaboração espontânea
com as autoridades públicas na investigação e apontou 60 auditores fiscais
agropecuários como favorecidos com as vantagens indevidas, o nome do grupo ainda
não foi informado.
19 milhões de reais
foram destinados a pagamentos indevidos, conforme diz a PF, os valores eram pagos
em espécie, por meio do custeio de planos de saúde e por contratos fictícios
firmados com pessoas jurídicas que representavam o interesse dos fiscais. Ainda
segundo a PF, as práticas ilegais ocorreram até 2017. Elas pararam depois de
uma reestruturação internada realizada no grupo, como informou a PF. Há buscas
na União Avícola, no Mato Grosso, que era usada pela BRF para repassar propina
para fiscais agropecuários federais, segundo uma fonte da PF. A BRF colaborou
com as investigações.
As ordens judiciais
são cumpridas nos seguintes estados:
Paraná
São Paulo
Santa Catarina
Goiás
Mato Grosso
Pará
Rio Grande do Sul
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Fonte: G1
0 Comentários